segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Prelúdios de Chopin...


Que a morte seja
como os prelúdios
de Chopin,
tristes e encantadores.
Que eu possa descansar
num lugar distante e solitário.
Espero nunca mais retornar
a este mundo,
pálido e fúnebre.
Tudo que amei
eu mesmo matei,
todos matamos,
em nome de algo que dizemos
sagrado, por fim como a vilania
conceitual, estrangulamos
o pescoço de nossa vitima amada,
em nome da fé mentirosa
em nome da ignorância e da vaidade
sempre há uma desculpa plausível,
agradável como um sorriso amarelo...

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