segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Na biblioteca entre livros...

O suntuoso dorso feminino
faz-me transcender
as chagas da tristeza...
Um semblante novo e
inexperiente,
uma tez macia e ardente
nos seus traços mais banais...
Nos olhos uma ingenuidade
atravessada por selvageria e
encanto.
Eis as idiossincrasias da puberdade,
idade das demências
das descobertas que passam
sem deixar trilhas...
desnudamos nossa sexualidade
em meio a duvidas.
Este rosto volta outra vez
e eu apenas o cobiço...
Pele cândida virginal
de noite celebra a luxúria.
Deve estar deixada, agora,
coberta apenas por um lençol fresco
que roça seu sexo,
enquanto seu pai dorme.
Lolita ocidental
entre tantos livros
dos estudos habituais
eu te dilacero,
na imaginação e na carne
malvada menininha.

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