segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Lágrimas e Cigarros

Quantas tardes como esta passei fadigado, fumando um cigarro após o outro; pensando em nós, na nossa pequena história trágica, que levou-me ao inferno em busca de impossível alivio. Quantas lágrimas amargas,
inútil forma de desabafo. Será que meu coração voltou a ser puro?
Observo estas paredes deste quarto fúnebre e penso quanto tempo se passou!!!
Quantas amarguras, interminável isolamento , e não tendo mais vossa pessoa para dividir minhas esperanças e tão pouco meu lirismo. Por que deixei de acreditar numa vida insólita ?
O do por que de tanto vazio?
Estou tão triste que poderia dissolver-me como areia, mas acredito pungentemente nos meus antigos ideais e mesmo assim sobrevivo a imensa dor. Confesso com enorme pesar que o coração anda desabitado, esquecido.
Há tempos não sinto ternura, deixe-me amar-te apenas para não fenecer, e é sufocante viver sem sentimento.
Na madrugada afogo meus silêncios e eterno abandono. Sei que tornei-me obsoleto mais do que deveria, mas foi extremamente preciso!!!!!!!!
C.V.W. 2005/2005.

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