quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Eleições presidenciais 2010

Marina Silva, Dilma e Serra. Qual desses candidatos deveríamos votar?
Analisando histórico político, propostas e deslizes...
Conclusão básica: nenhum deles representa um rompimento com as velhas e ultrapassada forma de governar o Brasil.
De Collor a Lula, eles não foram capaz de romper com as velhas oligarquias da política tradicionalista nacional.
Dos três candidatos atuais, qual deles sequer citou as reformas de base, isto é, fazer: Reforma Educacional, Reforma Agrária, Reforma Previdenciária, Reforma Fiscal e Econômica, Reforma Política e Reforma no setor Judiciário.
Lembre-se que Jango em 1964 quando quis levá-las ao debate popular foi deposto por um Golpe Militar que durou 21 anos.
Alcançamos a tão sonhada “democracia” elegendo através do voto direto um presidente mauricinho – atlético, chamado Fernando Collor e o resto é história.
Em suma, Bolsa família, Remédios, cuidados com o meio ambiente, essas promessas deveriam ser de praxe na agenda dos candidatos, dado o histórico de desigualdade social e o descaso que temos com as questões ambientais que permeiam nosso país desde o que éramos colônia de Portugal.
É curioso e grotesco ouvir: eu fiz isso, eu fiz aquilo, nunca na história desse país houve um avanço tão grande como este...
Vamos seguir uma lógica: eles (políticos) não fazem mais que obrigação por empreender melhoras na vida dos cidadãos - são muito bem pago pra isso.
Numa empresa privada ninguém chega é diz pro chefe ou subordinado: eu fiz isso, pois certamente o diretor pensaria: fez mais que sua obrigação - ligada a seu oficio...
Nós eleitores aceitamos esse discurso com muita facilidade, e não questionamos quando há corrupção, falcatruas e favorecimentos diversos - é parte do jeitinho brasileiro.
Agora elegemos palhaços, jogadores de futebol, cantores bregas... O que falta entrar no Congresso Nacional? Não sei responder.
O que posso responder é: ainda faltam muitas etapas para o eleitor brasileiro alcançar uma maturidade e consciência política, e saber que as eleições não coexistem brincadeiras, ela decide nossos destinos sociais e econômicos, entre outros.
Voto de protesto para Tiririca – falando sério – não consigo acreditar.