Todos os petistas votaram (sim)
Abelardo Camarinha PSB Sim
Aldo Rebelo PCdoB Sim
Antonio Bulhões PRB Sim
Antonio Carlos Pannunzio PSDB Sim
Arnaldo Jardim PPS Sim
Beto Mansur PP Sim
Carlos Sampaio PSDB Sim
Carlos Zarattini PT Sim
Celso Russomanno PP Sim
Devanir Ribeiro PT Sim
Dr. Nechar PP Sim
Dr. Talmir PV Não
Dr. Ubiali PSB Sim
Edson Aparecido PSDB Sim
Emanuel Fernandes PSDB Não
Fernando Chiarelli PDT Não
Francisco Rossi PMDB Sim
Guilherme Campos DEM Sim
Ivan Valente PSOL Não
Jilmar Tatto PT Sim
João Dado PDT Sim
Jorginho Maluly DEM Sim
José C Stangarlini PSDB Não
José Genoíno PT Sim
Lobbe Neto PSDB Sim
Luiza Erundina PSB Não
Marcelo Ortiz PV Sim
Milton Monti PR Sim
Milton Vieira DEM Sim
Nelson Marquezelli PTB Sim
Paes de Lira PTC Não
Paulo Pereira da Silva PDT Sim
Paulo Teixeira PT Sim
Regis de Oliveira PSC Não
Renato Amary PSDB Sim
Ricardo Tripoli PSDB Sim
Roberto Alves PTB Sim
Roberto Santiago PV Sim
Vanderlei Macris PSDB Sim
Vicentinho PT Sim
Walter Ihoshi DEM Sim
William Woo PPS Sim
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
É sempre assim todo natal...
Quantas crianças irão dormir com fome nesse natal?
Os marginalizados socialmente – excluídos do qualquer forma de renda, e consecutivamente não compram – vivem numa condição paupérrima de existência – não tem o que comer e nem onde morar – subsistem nas ruas, nas praças e pontes.
Não enxergamos a miséria alheia, pois ela apresenta que estamos bem – e jogamos essa responsabilidade nas autoridades governamentais.
A sociedade brasileira age como se não tivesse nenhum encargo social – já faz sua parte votando em corruptos.
O Brasil tem uma dívida social imensurável – que poderíamos chamar de crime contra o seu povo – joga e mantém inúmeros homens, mulheres e crianças numa condição completa de subsistência servil.
Nosso descaso com educação pública – nosso preconceito, não declarado, mas evidente aos negros e índios – as enormes favelas urbanas – o tráfico de armas e drogas – a decadência irrestrita dos serviços públicos – aliado a corrupção e as tramóias política, ética e moral.
Herdamos de Portugal as piores mazelas sociais e culturais possíveis – dentro dessa miscelânea, não percebemos as dinâmicas relações estabelecidas numa sociedade complexa e desigual.
Há tempos ouvimos: “somos o país do futuro” – essa afirmação não passa de quimera e/ou recurso definitivamente retórico.
Na triste realidade somos sem querer admitir uma República atrasada – que guarda em seu âmago as mais arraigadas dicotomia e desigualdades sociais.
O Brasil é um país entregue a propriedade privada, isto é, em nome do lucro e dos interesses de uma pequena parcela da sociedade – relega sua população a miséria, e as mais refinadas armadilhas da pobreza.
Onde está e onde se concretiza o estado democrático de direito – como afirmam nossos renomados legalistas?
A meu ver quando a população é obrigada a frequentar uma escola destituída de função social e função pedagógica – uma escola mercantilista que prepara sua clientela para ser mão-de-obra desqualificada e barata, não poderemos falar em estado de direito.
Nossa dívida social é histórica: o Império não resolveu, a República não solucionou e muito menos a nossa frágil democracia liberal.
Nesse natal eu me sentarei num lugar tranqüilo e distante – longe de todo esse ufanismo produzido pelo falso poder de compra – sou solidário aos que nada tem, porque eles não possuem ninguém que os olhe – por isso não tenho nada pra comemorar.
Os marginalizados socialmente – excluídos do qualquer forma de renda, e consecutivamente não compram – vivem numa condição paupérrima de existência – não tem o que comer e nem onde morar – subsistem nas ruas, nas praças e pontes.
Não enxergamos a miséria alheia, pois ela apresenta que estamos bem – e jogamos essa responsabilidade nas autoridades governamentais.
A sociedade brasileira age como se não tivesse nenhum encargo social – já faz sua parte votando em corruptos.
O Brasil tem uma dívida social imensurável – que poderíamos chamar de crime contra o seu povo – joga e mantém inúmeros homens, mulheres e crianças numa condição completa de subsistência servil.
Nosso descaso com educação pública – nosso preconceito, não declarado, mas evidente aos negros e índios – as enormes favelas urbanas – o tráfico de armas e drogas – a decadência irrestrita dos serviços públicos – aliado a corrupção e as tramóias política, ética e moral.
Herdamos de Portugal as piores mazelas sociais e culturais possíveis – dentro dessa miscelânea, não percebemos as dinâmicas relações estabelecidas numa sociedade complexa e desigual.
Há tempos ouvimos: “somos o país do futuro” – essa afirmação não passa de quimera e/ou recurso definitivamente retórico.
Na triste realidade somos sem querer admitir uma República atrasada – que guarda em seu âmago as mais arraigadas dicotomia e desigualdades sociais.
O Brasil é um país entregue a propriedade privada, isto é, em nome do lucro e dos interesses de uma pequena parcela da sociedade – relega sua população a miséria, e as mais refinadas armadilhas da pobreza.
Onde está e onde se concretiza o estado democrático de direito – como afirmam nossos renomados legalistas?
A meu ver quando a população é obrigada a frequentar uma escola destituída de função social e função pedagógica – uma escola mercantilista que prepara sua clientela para ser mão-de-obra desqualificada e barata, não poderemos falar em estado de direito.
Nossa dívida social é histórica: o Império não resolveu, a República não solucionou e muito menos a nossa frágil democracia liberal.
Nesse natal eu me sentarei num lugar tranqüilo e distante – longe de todo esse ufanismo produzido pelo falso poder de compra – sou solidário aos que nada tem, porque eles não possuem ninguém que os olhe – por isso não tenho nada pra comemorar.
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