domingo, 30 de setembro de 2007
Sociedade Viva Cazuza
Sociedade Viva Cazuza iniciou suas atividades em 1990, quando Lucinha Araújo e João Araújo, pais de Cazuza, amigos e médicos decidiram dar continuidade à sua luta contra o HIV/AIDS.
Em 1994, foi inaugurada a primeira Casa de Apoio Pediátrico do Município do Rio de Janeiro, em imóvel cedido pela prefeitura.
Hoje, a Sociedade Viva Cazuza:
Abriga 22 crianças com idade entre 3 e 15 anos, na Casa de Apoio Pediátrico;
Mantém um site educativo e inforativo sobre Aids, com objetivo de trazer informações científicas atualizadas sobre o tema em português;
Desenvolve um trabalho de Apoio Social para 120 pacientes adultos em acompanhamento ambulatorial no Hospital da Lagoa e no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião;
Desenvolve Projeto de Prevenção à AIDS em escolas e empresas;
Produziu e distribui a cartilha “Uma babá mais que perfeita”, para profissionais que trabalham com portadores do vírus da AIDS.
Fonte: www.cazuza.com.br
(Não há perdão para o chato ) Cazuza
Respeito o cara que é padre
Porque não sente tesão
Respeito quem rouba com fome
Quem consegue dizer não
Tem o meu respeito quem pede esmola
Quem ganha a sua mesada
Mas tem que ser mão aberta
Com a rapaziada
Só não há perdão para o chato
Perdão para o chato
Não há perdão
O reino dos céus é do chato
Do chato, do chato
Do otário e do cagão
Respeito quem é radical
Respeito quem ama errado
Respeito o cara careta
E o cara exagerado
Quem não gosta de criança
E quer viver solitário
Quem odeia rock'n'roll
Mas gosta de um rebolado
Só não há perdão para o chato
Perdão para o chato
Não há perdão
O reino dos céus é do chato
Do chato, do chato
Do otário e do cagão
Respeito o cara-de-pau
Respeito o mal-humorado
Respeito a quem só reclama
Por ser mal remunerado
Tem o meu respeito quem quebra tudo
Na noite dos desesperados
E também o cara burro
Que sabe ser engraçado
Só não há perdão para o chato
Perdão para o chato
Não há perdão
O reino dos céus é do chato
Do chato, do chato
Do otário e do cagão
O Homem Que Caiu Na Terra
O HOMEM QUE CAIU NA TERRA (The Man Who Fell to Earth)Com: David Bowie, Rip Torn, Candy Clark, Buck Henry .1976, 140 Minutos, Direção: Nicolas Roeg .
David Bowie é um alienígena disfarçado de homem, que tem como objetivo a obtenção de água, seu planeta carece da bebida vital.
Thomas Newton, eis o homem que caiu na terra, incumbido de salvar seu planeta ele se transforma num homem rico e poderoso.
Bowie tem uma interpretação magistral, com os cabelos vermelhos e magérrimo e pálido ele se converteu em alienígena autêntico, à trilha sonora foi composta pelo próprio Bowie, um ano depois virou disco “Low” 1977.
Thomas ganha muito dinheiro em seus empreendimentos... Começa a adotar um comportamento estranho...Fica viciado em TV, tornando-se alienado, bebe demais virando um beberão depressivo, que pensa em voltar para o seu planeta... e rever sua família. Arruma uma amante que descobre o seu silencioso segredo, mas deixa de amá-lo...a sociedade científica sabe que é um homem vindo de outro lugar.
Esta ficção científica dos anos 70, trás um clima psicodélico, sons e sensações de estranheza nos permeiam ao assistir este formidável filme.
Thomas Newton, sente-se abandonado num mundo diferente do seu, preso na ganância e na falta de afeição por seus novos amigos humanos... Este filme serve para uma reflexão dessa sociedade de consumo, tecnocrata e capitalista, os especuladores de mercado, a bolsa de valores, as inúmeras tecnologias, aonde levaram o homem no seu imenso vazio de vícios? Onde iremos buscar água potável quando ela acabar?
David Bowie, sempre foi um artista completo... Ninguém além dele pensou e refletiu tanto sobre os alienígenas e a vida fora do planeta Terra, e ninguém além dele poderia ser Thomas Newton o andrógino sedutor, um dândi alien, o esteta do esteta.
O homem que caiu na terra tem uma fala muito interessante enquanto assiste tevê "Saiam da minha mente" me deixem em paz!
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