sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Não, ao dia do Mac câncer feliz!


Mcdonalds
Contra o imperialismo norte americano e sua disseminação de redes de fastfoods que faz a saúde dos nossos cidadãos definhar...Comer no MCDONALDS é politicamente incorreto por vários motivos, citaria em especial os baixos salários oferecidos aos jovens que sem perspectivas de emprego mais justos e dignos acabam se sujeitando a este regime semi-escravo de jornadas de trabalhos absurdas, sem contar que a empresa não tem nenhuma política social no país, claro que alguns vão citar o dia do Mc lanche feliz, mas concluo a contradição: vendem inúmeros lanches que causam câncer e patologias estomacais e intestinais de distintas espécies e depois arrecadam dinheiro para as crianças portadoras de câncer? Na minha opinião essa iniciativa não passa de uma elaborada tática de marketing e promoção, pois a grande massa deve se emocionar com o filantrópico gesto da milionária multinacional americana. Deveriam investir em políticas de preservação da natureza e não incentivar hábitos alimentares que enchem a sociedade de pessoas obesas e com distúrbios cardíacos, quem come um Big Mac e toma uma Coca-Cola todo santo dia é saudável? Dizem que o sanduíche é gostoso, mas saliento que não passa de uma falsa ilusão, pois o que dá aquela sensação de prazer no exercício de comer são os condimentos que acompanham o famoso e benéfico molho...Tenho a declarar que dois hambúrgueres, a alface, o tomate, a cebola, picles num pão com gergelim não possuem nada de especial, então o que faz a multidão declarar que o sanduíche é maravilhoso? Respondo: os condimentos, molhos e temperos.
Os lanches são salgados, gordurosos e pouco nutritivos, sem contar o preço, segundo o jornal Folha de São Paulo o Big Mac vendido no Brasil é o terceiro mais caro do mundo...
O ímpeto de vender seus lanches apetitivos leva a empresa a adotar um investimento maciço em propaganda e comerciais e seu alvo maior são as crianças e os adolescentes...sempre inventam uma maneira convincente de seduzir as crianças com brinquedos que são desculpas para de consumir o sagrado lanche...Esta estratégia é zelosamente arquitetada pelos mais renomados publicitários que sem dúvida nenhuma prestam um serviço precioso para a sociedade brasileira.
Há Mac Lanche Feliz nas favelas e nas periferias desse imenso país? Torna-se desnecessário tal resposta, um pouco de sensibilidade e critica no olhar nos responde tal questão.
Essa invasão americana no Brasil começou na década de 40, até então tínhamos nossos próprios hábitos alimentares que são benéficos por sermos grandes produtores de verduras e hortaliça vasta que deixa vários países de queixo caído por enorme quantidade de produção e variedade.
“Quantos animais morrem para se fazer um Mac Lanche Feliz”...
Nós os vegetarianos, ecologistas, socialistas, seres políticos rejeitamos a políticas capitalista dessa nefasta empresa alimentícia que lucra com a matança de animais e contribuem para o consumismo irracional, onde a comilança fere nossa saúde e nosso bolso...Num ato político boicotamos este restaurante e temos certeza que quaisquer seres conscientes proliferaram tal repúdio como exercício de cidadania .
Nossas crianças e jovens estão sendo ludibriados incentivados a comer esse lanche de lixo capitalista que nada contribui para a melhora do nosso bem estar social.
Viva o dia do Mac Lanche Feliz que arrecadem milhões que certamente não darão prejuízos para os cofres da empresa americana, pois quantos lanches e afins eles vendem em 365 dias nesse famigerado país?

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Perdidos na noite (1969)(Midnight Cowboys)



Clássico do cinema americano do final da década de 60 que narra a história de Joe Buck(Jon Voight), jovem texano que deixa sua terra natal em busca de novas emoções e descobertas na cosmopolita Nova Iorque.
Tentando ganhar a vida como garoto de programa procurando madames ricas, o rapaz percebe os dilemas e incertezas da imensa cidade, onde luxo e decadência se misturam.
Nesse desnudar da sociedade John se depara com o submundo e conhece o vagabundo Ratso (Dustin Hoffman) que a princípio rouba o inocente caubói, mas com o passar dos acontecimentos os dois se dão conta que a única riqueza que possuem é a própria amizade.
Filme do diretor John Schlesinger.
Um relato poético sobre a perda da inocência nas grandes cidades, tão comovente que merece ser visto inúmeras vezes. Nossos corações se contorcem pelo grande trabalho dos atores envolvidos, mais propriamente Jon Voight e Dustin Hoffman.
Um dos meus filmes preferidos, com trilha sonora impecável.

Elenco::

- Jon Voight Joe Buck

- Dustin Hoffman Enrico Salvatore 'Ratso' Rizzo

- Sylvia Miles Cass

- John McGiver Sr. O'Daniel

- Brenda Vaccaro Shirley

- Barnard Hughes Towny

- Ruth White Sally Buck

- Jennifer Salt Annie

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Índios Brasileiros



Antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia ).
Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.
A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses.
O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.

Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio).
Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.

As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.

Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.

A organização social dos índios
Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.

Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.
A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada a realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.
Os contatos entre indígenas e portugueses
Como dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho.
O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje.
A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
Religião Indígena
Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida após a morte.
Principais etnias indígenas brasileiras na atualidade e população estimada
Ticuna (35.000), Guarani (30.000), Caiagangue (25.000), Macuxi (20.000), Terena (16.000), Guajajara (14.000), Xavante (12.000), Ianomâmi (12.000), Pataxó (9.700), Potiguara (7.700).
Fonte: Funai (Fundação Nacional do Índio)e http://www.suapesquisa.com/indios/

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Argentina 3 X 0 Brasil

O sonho acabou...
Ontem o time de futebol masculino deu adeus a pretensão de conseguir a medalha de ouro nas Olimpíadas 2008.
O time do técnico Dunga levou um chocolate do arqui-rival “Argentina” o placar foi desastroso 3 a 0 para os argentinos. Caminhando pelas ruas percebíamos a frustração do povo em geral com o fiasco brasileiro e esse fato me fez meditar sobre algumas questões.
Estamos no ano de eleições municipais e a população está mais preocupada com a Seleção Brasileira do que com as questões políticas. Agora faço um pergunta crucial...O que muda nossas vida futebol ou política? Nem preciso dar uma resposta.
Num país em que todos querem ser jogadores de futebol o que podemos esperar?
A educação, saúde e segurança pública continuam seguindo o caminho do fracasso e o povo se entrega a alienação futebolística, os poderosos promovem a política do pão e circo e pensando nesse fato percebemos porque o técnico da seleção brasileira de futebol o Sr. Dunga é muito mais importante que o Sr. Lula... Notamos que neste país sempre que estamos diante de grandes discussões nacionais de interesse popular o país está entretido ou pela Copa do Mundo, Carnaval, Olimpíada e etc.
Exemplo quanto o congresso estava em votação para as mudanças na previdência social que estava revendo a idade para o cidadão poder aposentar, o povo estava como a cabeça na lua devido ao futebol.
Temos a impressão que nesse país todos somos muito felizes e harmônicos, mas longe das mesas que constituem o poder a situação social e política são bem distintas.
Resumo da história: acordamos com a cabeça inchada por causa da fatídica derrota para os argentinos e pior continuamos com um dos salários mínimos mais baixos do mundo, continuamos com a maior carga tributária do mundo, continuamos na 54a. posição mundial nos exames de português e matemática, continuamos a ter os mensaleiros, porém eles não estão apenas em Brasília mas em toda parte, continuamos a ser brasileiros que acordamos todos os santos dias para ganhar a vida e sobreviver que se torna cada vez mais difícil, num país que não temos muitos direitos mas somente deveres.
BRASIL 0 X 3 ARGENTINA... Mas ainda temos dezembro para comemorarmos o natal.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Vidas Amargas


Primeiro filme de james dean como ator princípal, um filme sincero e emocionante o personagem se parece muito com o próprio Dean...Orfão e solitário busca conforto num pai tirano.

Juventude Transviada


Segundo filme do ator James Dean como protagonista principal, um marco no cinema com temática juvenil.

Assim Caminha a Humanidade


Último filme estrelado por James Dean que morreu logo depois das filmagens, ele ia rumo a uma corrida e acabou colidindo com uma caminhonete... O jovem ator morreu instantaneamente.
"A tragédia parece gostar dos gênios."

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Solitate



Trazer à memória tua fragrância suave
Neste dia chuvoso de inverno
Acompanhado do afã de tornar
A vê-la.
Minha alta expressão do pensamento
Saúdam vossas aspirações.
(Não posso estar sem você)
Mulheril dos lábios de carmim
Teu sexo energia motriz
Da minha arte.
Arbitrariamente serei viçoso
Para ser teu amigo...
Incondicionalmente
Eu te devoto meus anseios
Carinhosos...
Destrono meu egoísmo
Deixando-te livre.
Solitate!
Sensação existente na língua portuguesa
Como poeta vagabundo
Eu escrevo versos
Esperando que sábado chegue.


para Ana Cristina Pinheiro com afeição e amor...Minha amiga-namorada de todos os momentos.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

As eleições 2008





Faz um mês que começou a campanha política para a corrida dos candidatos a prefeitos e vereadores rumo as prefeituras de todo país e percebemos vários fatos relevantes.
O que podemos notar é a excessiva poluição sonora, visual e etc, causados pelos carros de som, banners, panfletos, santinhos, outdoor e faixas com os dizeres de toda espécie.
Andando nas ruas somos incomodados pelo volume de som altíssimo e por pessoas entregando papéis que muitas vezes vão parar direto nas bocas de lobo, espalhadas pelas cidades, fora o incomodo de ver fotos das mais diversas caras pitorescas que mais se adequariam como palhaços do circo e não como vereadores na Câmara municipal...As músicas utilizadas pelos candidatos nas campanhas são geralmente paródias dos hits do rádio, sucessos chiclete, aqueles que nos acompanham no ônibus de volta para os nossos lares; extremamente irritantes.
Outro dado importante é o dinheiro gasto com toda essa parafernália eleitoral, esse dinheiro para não ser tão direto muitas vezes é nosso...Os candidatos sofrem de uma doença estranha na época das campanhas eleitorais, são onipresentes, estão em toda parte... Nas feiras livres, nos parques, nos centros comerciais, nas periferias e nos carros palanques acenando amorosamente até para os cachorros deitados nas calçadas, porém dado o fim do processo eleitoral e seus respectivos resultados eles simplesmente somem da vista dos munícipes, talvez para não sofrerem as cobranças das promessas feitas na histeria das fanfarras que acontecem nos comícios.
Faz 23 anos que aconteceu a primeira eleição no regime democrático no Brasil e paramos para fazer um pequeno balanço sobre o que realmente mudou...As eleições não asseguram o bem estar da população mesmo que alguns intelectuais defendam que a democracia se faz com as eleições, na prática vemos uma melhora efetiva na vida dos candidato e seus assessores... O povo continua ganhando mal, comendo mal e vivendo mal, e claro que estes mesmos cidadãos tem sua parcela de culpa neste sufrágio, mas a classe política é a classe dominante dos meios de comunicação e produção da sociedade, portanto manipulam as noticias da maneira que lhes convém. O povo carente precisa acordar desse sono pesado que se encontra pois o processo eleitoral não termina nas urnas e sim com o fim da eleição para cobrarmos o que foi prometido e perceber que política é a própria vida e merece ser tratada com seriedade e deve ser exercida por pessoas humanas que tenham o compromisso de melhorar assim que possível e dentro de todas as possibilidades a vida de cada cidadão seja ele rico, pobre, branco, negro, amarelo ou vermelho.
Desconfiem de candidatos que sujam as vias públicas e pensem de que maneira usaram o direito público para a melhora das condições de vida da sua cidade.
Não podemos votar em corruptos e esse discurso do senso comum que político é tudo igual é um discurso que vem de cima para baixo.
Quem suja a cidade com papeis de propaganda eleitoral pode muito bem sujar as mãos roubando dinheiro público.
Não venda seu voto, se achar que não têm candidatos a altura vote nulo.
Não vote em artistas o que eles poderão fazer por você?

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Desabafo dos renegados...


Qual a função social da igreja católica e protestante atualmente?
Os religiosos que vivem no vaticano fizeram votos de pobreza? Os pastores evangélicos abandonam suas riquezas em nome de Deus?
As obras sociais empregadas pelas instituições religiosas parecem apenas um subterfúgio para a conversão dos desesperados que se encontram em situação deplorável.
Porque para receber o pão precisam aceitar a Deus?
A verdadeira caridade promovida por Jesus de Nazaré foi espontânea e norteada somente pelo bem comum e pelo amor fraterno, que, aliás, é um sentimento que temos por todos; aqueles que possuem sensibilidade humana e social, lutam com pequenos atos e palavras para a mudança de comportamento individualizado que a sociedade capitalista puritana produz.
O governo apóia ações de cunho social promovida pelos religiosos, pois assim se isenta de da responsabilidade que seria da esfera da administração pública.
“Fecham-se cinemas e abrem-se igrejas”, o espiritual é bem mais extraordinário que a cultura e o aprimoramento dos cidadãos.
Cidadãos são aqueles que têm acesso à saúde, educação, moradia e dignidade garantidas pela constituição nacional e pelos diretos humanos, que infelizmente só funcionam no papel.
As igrejas se espalham pelas esquinas como semáforos e no fundo só possuem caráter político, asseguram que os poderosos continuem no poder... Seguindo dogmatismos que se amparam na lei da bíblia colocando-nos como pecadores e blasfemos, e não podemos ser felizes neste mundo, pois temos que esperar confiante que chegaremos a terra prometida numa vida que esta porvir. Que pensamento é este? Sempre nos dizem que estamos em constante dívida com Deus e suas leis...Colhemos os frutos plantados por Adão e Eva na gênese do mundo.
Nós, ateus e afins renegamos toda essa visão deturpada da existência, somos livres de deus e do pecado, estamos comprometidos com a razão e com a ética e nada mais, prefiro ler Homero ou Shakspeare ou Wilde à Escrituras ditas sagradas.
Sem Deus a vida fica suave sem culpas e nem traumas... Nossa responsabilidade é maior porque temos a lucidez e a consciência como nossos juizes.
Se o mundo fosse dominado por pessimistas mudaríamos a realidade com facilidade porque quando nos deparamos com os religiosos percebemos que não estão preocupados com as questões práticas do dia-a-dia, mas não se abandonam...Muito menos de todos os bens de consumo que o trabalho árduo e Deus e a fé lhe deram.
Capitalismo e religião cristã ocidental estão enamorados de longa data deste o fim da Idade Média; e na colonização do continente americano os puritanos nos deram toda os sonhos... De uma nova sociedade escrava dos acumulo de capital e avareza, o homem que não trabalha com afinco e comprometimento nunca será rico e não está predestinado porque deus o renegou.

Letra: Luzes da Cidade de Eduardo Dusek

Esta letra me lembra os anos enterrados da década de 80. Na minha visão de criança, eu acreditava que o Brasil seria melhor...Mas veio a dura realidade de uma democracia falha e incompleta, onde a corrupção norteia a sociedade como se fosse certo meter a mão em qualquer lugar que provesse dinheiro.
Os heróis que lutaram contra a ditadura militar hoje são os malfeitores da nação.
Como dizia Cazuza "Ideologia eu quero uma pra viver".
Apesar de tudo me lembro dos anos da década perdida.

Luzes da Cidade
segue a letra do Vi seu olhar, seu olhar de festa
De farol de moto, azul celeste
Me ganham no ato, uma carona pra lua

Te arrastei, estradas, desertos
Butecos abrindo e a gente rindo
Brindando cerveja, como se fosse champagne

Todos faróis me lembram seus olhos
Durmo a viajar entre lençóis
Teu corpo fica a dançar
No meio do nosso jantar
Luz de vela

Aventurar por toda cidade
A te procurar por todos lugares
Pintam ciúmes na mesa de um bar
Mas você sente e começa a brincar
Diz, fica frio meu bem é melhor relaxar
Palmeira no mar

compositor Eduardo Dusek

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Seus dias de fartura estão contados! ..


Seremos sempre revolucionários...
Este filme nos enche de esperança para uma futura quebra dos paradigmas atuais, que o capitalismo dita as regras da nossa vida...Esperamos que um dia não muito distante poderemos fazer a verdadeira revolução que vai de forma ampla libertar o homem de todas as amarras sociais e economicas tornando-nos seres naturais e harmoniosos.
Viva A REVOLUÇÃO!

63 anos depois do maior evento do século XX “A Bomba Atômica”


Na manhã de 6 de agosto de 1945 o mundo conheceu sua maior ameaça, a primeira bomba nuclear chamada de “Little Boy” foi lançada pela Força Aérea americana na cidade japonesa de Hiroshima, um imenso cogumelo radioativo tolheu em segundo vidas como uma máquina triturado carne humana em chamas.
No dia 9 de agosto a segunda bomba “Fat Mam” foi lançada na cidade de Nagasaki , deixando um cheiro de morte e um rastro de destruição nunca vistas na história da humanidade pela velocidade que as vidas se extinguiram.
220 mil vidas foram podadas sem levar em conta as vitimas dos anos posteriores atingidas pela exposição da radiação. Obs: 90 % dos mortos eram civis.
O horror acometeu a sociedade japonesa e o mundo, pois nunca se viu uma invenção tão eficiente para destruição em massa em poucos segundos, milhares de inocentes, crianças, idosos e fetos morreram sem tempo de se dar conta do ocorrido numa cena deplorável e irresponsável dos americanos.
Foi a desforra pelo ataque de Pearl Harbol que destruiu 11 navios e 188 aviões matando 2.403 militares e 60 civis.
E podemos dizer também o uso da Bomba Atômica nas cidades japonesas foi o aprimoramento do mais mimado brinquedinho americano que executou pessoas como se fossem cinzas.
Os acontecimentos de 6 e 9 de agosto de 1945 devem ser transmitidos para as novas gerações para que a sociedade nunca perda de vista o maior atentado contra a liberdade de viver do século passado e que possamos refletir sobre a função de uma Guerra, o que ela representa e a quem ele beneficia.
Hiroshima e Nagasaki são o estado puro do ódio e barbárie, e temos que nos lembrar que os americanos são considerados os pais da democracia moderna, mas como promover a liberdade, a diversidade e o respeito quando os governantes dos países desenvolvidos se sentem no direito de apertar o botão vermelho que irá privar o ser humano do seu direito subjetivo da vida. Os americanos se colocam a disposição de fazer justiça com as próprias mãos jogando merda no ventilador, quando invadiram o Iraque e mataram inúmeros civis e condenaram Saddam Hussein sem a presença da corte internacional e os direitos humanos e quem tinha que autorizar tal intento era o povo iraquiano.
Nem deus e nem o diabo podem fechar os olhos para Hiroshima e Nagasaki não há razão nem motivos para se promover esta carnificina humana.
Que as vítimas que hoje sofrem das seqüelas causadas pela radiação possam ser lembradas como um símbolo de resistência à violência e a intolerância e que possamos quebrar as rodas do barbarismo dentro de nossas casas.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

WILDE (1997)



Filme do diretor Brian Gilbert retrata de forma sensível a vida do polêmico escritor irlandês Oscar Wilde (1846-1900) que teve a vida tocada pela mais autêntica tragédia grega, ao se envolver num escândalo sexual com um jovem rapaz na sociedade que o levou a prisão cumprindo 2 anos de trabalhos forçados na inglesa do século XIX que era extremamente machista e homofobica, e a rainha vitória foi responsável por este caráter na Inglaterra.
Oscar Wilde foi o personagem que marcou sua época ao escrever e viver contra a hipocrisia, Wilde foi um soco na foce numa sociedade puritana e conservadora; com seus aforismos e epítetos demolia toda uma sociedade reprimida tanto nos costumes como na própria sexualidade.
O dândi irlandês destruiu sua carreira de eminente escritor e dramaturgo ao expor seu amor pelo excêntrico Alfred Douglas, mas seu legado literário muitas vezes fica abafado pelo processo que o levou a derrocada pública.
Voltando a falar sobre o filme podemos dizer que é um retrato fiel a vida de um homem que foi corajoso e astuto e ao mesmo tento ingênuo e ambíguo.
Não há o lançamento desse grandioso filme em DVD e não sabemos qual o motivo desse fato lamentável.
É preciso que voltemos a ler Oscar Wilde, pois seus escritos e peças nos dão ironia e sarcasmo para suportar essa sociedade ocidental hedonistas, machista, preconceituosa que acusa-nos por não seguirmos seus padrões dogmáticos.
Oscar Wilde além de ser um símbolo da resistência Gay é um escritor dos mais geniais que esse mundo já possuiu, o coloco ao lado de William Shakespeare, simplesmente imortal.
O ator que o vive nas telas é o talentosíssimo Stephen Fry, conhecido por seu humor feroz e sua militância pela causa gay.

Elenco principal:
·Stephen Fry ..... Oscar Wilde
·Jude Law ..... Lord Alfred Douglas
·Tom Wilkinson ..... The Marquess of Queensbury
·Jennifer Ehle ..... Constance Lloyd Wilde
·Michael Sheen ..... Robbie Ross
·Vanessa Redgrave ..... Lady Speranza Wilde
·Zoë Wanamaker ..... Ada Leverson
·Gemma Jones ..... Lady Queensberry

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Cão sem dono filme de Beto Brant



Filme pungente, imprescindível e voraz...Nós seres humanos estamos sempre perdendo aquilo que mais amamos e quando nos damos conta de tal estrago flutuamos no caos do nosso próprio ser...Choramos sempre porque também somos aquilo que perdemos...O amor sempre será nosso combustível nossa cartase, nossa aspirina que cura nossas dores e extrema solidão.
Salve Beto Brant que realizou não somente um filme, mas a nossa própria estória.
Seremos sempre cães sem dono a procura de amor

O Velho - A História de Luiz Carlos Prestes


Sob o patrocínio da Infraero, a Olhar Imaginário, em parceria com a Versátil Home Video e a Riofilme, apresenta o premiado documentário O Velho - A História de Luiz Carlos Prestes, com muitos extras e uma hora de depoimentos inéditos.
A história de um mito - O Cavaleiro da Esperança - e um dos personagens mais perseguidos do século passado. Polêmico líder do Partido Comunista Brasileiro (PCB), Luiz Carlos Prestes (1898-1990) carregou ideais hoje soterrados pelos escombros do Muro de Berlim.
O documentário reúne 70 anos de imagens da História do Brasil: a épica marcha de 25.000 km da Coluna Prestes nos anos 20; passando pelo dramático romance com Olga Benárioaté a repressão política da ditadura militar. Depoimentos de jornalistas, familiares ex-membros do PCB e um raro material de arquivo formam a mais completa cine-biografia de Prestes, Quixote obstinado que carregou durante toda a sua vida o projeto de um mundo melhor.

fonte: www.2001video.com.br

Nome Próprio (Filme) de Murilo Salles



Filme de Murilo Salles (2007).
Leandra Leal vive a personagem Camila aspirante escritora que vive os mais diversos dilemas existenciais, uma profunda viagem no universo singular de uma jovem que busca preencher seu vazio escrevendo e utilizando a Internet.
A história é intimista, pois retrata o cotidiano de Camila após a separação do namorado, fazendo ela entender que sua vida era um vácuo e então a mesma busca o conforto no álcool, comprimidos e no ato de escrever...Nome Próprio representa de forma inteligente os dias desse século cibernético onde inúmeras pessoas buscam alívio visitando e vivendo vidas interativas, mas somente no mundo virtual.
Nome Próprio é um tapa na cara dos conformistas que levam suas vidas sentimentais como se fosse verdadeiras simbioses permeadas de neuroses, medos e solidão.
Ninguém salva ninguém. Nos tornamos tolos quando o amor se transforma em doença e escravidão. Procuramos nas outras pessoas aquilo que geralmente nos falta, e quando nos falta personalidade e conhecer a nós mesmos?
Escrever é um ato primordial, vital, mas hoje as pessoas em geral gostam mesmo é de expor suas vidas inúteis nos sites de relacionamentos e nos incontáveis Blogs que não dizem nada.
Leandra Leal é uma das grandes atrizes da nova geração, sua atuação é paralisante e nos traz do fundo das telas para uma avenida fria em busca de respostas...
Precisamos mais do que nunca da poesia, ela nos lembra sempre que somos humanos num mundo de concreto e notas promissórias.
Nome Próprio é um sopro fortificante do cinema brasileiro que deu um basta nos filmes fúteis americanos dos shoppings.