sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

pensamentos para 2011.

Novo ano – novas perspectivas – novos sonhos construídos – sempre aguardamos a esperança que realizaremos novos feitos a cada ano que passa.
O Brasil é um eterno mais do mesmo – a política e seus velhos personagens – mudou o presidente – agora pela primeira vez na história desse país (como diz Lula) temos uma mulher no cargo máximo da República – e tenho que ser relativamente sincero pra dizer que não espero mudanças significativas – até porque o PT teve que fazer inúmeras alianças que emperram a questão programática – pois o PMDB está muito interessado nos cargos que conseguirá angariar.
Uma reforma política é de extrema urgência – temos que moralizar – criar mecanismos para barrar os excessos tanto dos candidatos como do podre sistema eleitoral – sem dúvida - beneficia os corruptos e aqueles que possuem mais dinheiro – veja o caso de Paulo Maluf – passou na ficha limpa – não foi condenado e foi diplomado deputado.
Outra reforma que esperamos é no sistema educacional – todos os políticos como num coro dizem que a educação anda mal – porém efetivamente não foram tomadas as devidas soluções e faço veemente crítica ao governo paulista do PSDB – nesses 16 anos a frente do palácio dos Bandeirantes pouco foi realizado - as escolas da rede pública de São Paulo vão de ruim a péssimo – e não é apenas uma questão de investimento – sabemos que o correto seria um novo programa – uma reforma que revolucionasse a educação paulista – não basta dar bônus pra professores – não adianta implementar uma educação bancária com atentava Paulo Freire – veja os últimos secretários da educação: Paulo Renato (economista) fez muito pela educação conseguiu como pouco destruir as escolas , e o senhor deputado Gabriel Chalita – com sua pedagogia do amor – parece que nunca esteve numa sala de aula – pois o que profere parece ter saído do livro Alice no país das maravilhas.
Enquanto isso em Brasília continua a luta épica para o aumento do salário mínimo – lembrando que para aumentar os próprios rendimentos os ilustres deputados não observaram as regras do orçamento e nem a lei de responsabilidade fiscal – mais corporativista que isso não tem em nenhuma categoria – com exceção do judiciário desse ninguém ganha em manobras.
Ser brasileiro é ter fé e não no futuro – se é que existe tal futuro - esperamos que esse ano seja menos prior que o passado – e não estou falando em consumo – porque nesse quesito o Brasil vai muito bem diga-se de passagem.
Bem, vamos esperar acabar o carnaval – aí o país engrena – e nem o futebol brasileiro exerce sua majestade – mano perdeu para os carrascos franceses – isso nem abalou a nova República – vai Brasil que eu te encontro na esquina – vamos tomar um sal de fruta pra tomar o trem mais caro no domingo.
Que 2011 seja uma dádiva pra nós...