Palhaços cegos...
eis como vejo os seres coerentes.
Lançados no cerne do nosso século
somos almas quietas
procurando amor.
Transformamos o lixo
em poesia,
propositalmente.
Lembro-me de ouvir no apático rádio:
“É uma dor canalha.”
Os versos sinceros nos ferem mais
que as verdades da modernidade,
compre, consuma, transe e seja feliz...
a máxima dos desgraçados,
bastardos que inventaram
o câncer e a AIDS
para nos convencer
que somos vis.
Desforra, teremos uma um dia...
se a bomba nos permitir
acordar amanhã
De manhã.
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