segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Lesley-Anne

A pele de porcelana induzia-me ao desejo. arde como febre tais instintos. Longo foram nossos silêncios , e os olhares que se cruzam na alcova dos lírios com beijos delicados, como as amoras silvestres que gemem ao toque do orvalho, este que espera pela perfeita amante: a aurora.
Teus cabelos ao travesseiro, sempre foram o mais sagrado e belo quadro. Pálpebras fechadas; minh´ alma em júbilo por tamanha contemplação. Os anjos realmente existem !
Lembro-me dos teus vestidos floridos que, realçavam o encanto, do teu majestoso corpo. Haverá sempre entre nós a mais terna canção, e presente tu esteve nos meus sonhos sublimes. Mesmo que sejamos esquecidos pelo tempo , seremos aludidos pelas flores e Deus como toda sua magnificência concedera novamente outro momento formoso. A rubra rosa egípcia, é fonte de minha idolatria. Passaram-se momentos em que pude sentir a eternidade, nos teus pueris sorrisos.
“ O amor é o bálsamo que nos mantém vivos.”
Baila em minha mente o instante em que nossos corpos desnudos transpiravam poesias gregas, e esta dança solene tornou-nos semi-deuses.
Vai, ninfa caminhe ao aposto de mim, mesmo os deuses do Olimpo gostam das tragédias. Mas não esqueça –se que as lágrimas são agora, meu manto áureo e única morada, para sempre, todo

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