segunda-feira, 17 de setembro de 2007

30.07.07


30.07.07
para Ingmar Bergman


A morte
apropria-se de nós... compulsoriamente.

Sentirei pesar velho amigo
dos arroubos cinematográficos
de seus filmes...

nos encontraremos onde não seremos donos das trevas
nem dos falsos abrigos.

Somos primogênitos do protestantismo
mas, nem por isso
nos curvamos
a mesmice

30.07.07 meu coração arrefeceu
de dor, e lamentação,
meu choro, minha peste
era amor.

Haverá sempre o amor
entre nós
Bergman.

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