segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Nossa cidade indistrial, desolamento e angústia

Dia após dia
todas as manhãs são iguais
isso quer dizer, os carros nos seguem.
E, entramos num trem solitário que
o destino nos legou.
Este é o tempo,
seu e meu
enquanto a dor carrega-nos
e as luzes dessa cidade
parecem-me teus olhos.
Dia após dia
a cidade irradia-se
por um sol obscuro,
e os olhos dela estão
Absolutamente mortos.
Este é o tempo
Seu e meu
e ninguém repara nossa mágoa,
com a existência silenciosa
nessa metrópole vazia.
Mais um crepúsculo
e a cidade cobre-se
por cortina de fumaça,
industrial.
Teus olhos dragam-me
ao inferno,
incansável momento de
desconsolo e drama.
“não há rara beleza
no egoísmo”.
E de quem é a culpa?
Este é o tempo
seu e meu
enquanto você persegue
caminhos distantes
a cidade morre,
em busca de outros prazeres

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