segunda-feira, 17 de setembro de 2007

... poema da dor n. 3

uma angústia esfomeada
devora-me por tardes
inteiras...
onde o amor foi semeado
brotaram frutos do ódio.
Grande é o marasmo
do mundo para com nós,
os de ilustre espírito.
Feliz aqueles que desconhecem
tais infortúnios...
sinto uma leve ternura
ao observar as flores
e escutar as canções...
o fluxo da existência
é fugaz
e temos que negar
justamente aquilo
que possuímos de bom
e humano.

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