segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Morrissey 1959

Tenho saudade da nossa amizade,
pedaços de ternura
em forma de palavras.
Tua maneira de olhar-me
Inocentemente, comovia-me.
“Apenas os covardes
não sonham”
e eu sonhei em viver
o belo espelhando-me
em ti , meu único
e verdadeiro delito.
Com vossa inexistência
passei a enamorar,
tristeza.
Por existir sem razão,
e o coração repleto
de amor
mas, sem você
para acolher, este
tornou-se obsoleto.
Faço da melancolia
meu alimento sagrado.
Que Deus cuide
de minha alma
carregada de feridas
e fendas ,e, será que
poderei observar o
horizonte sem lágrimas?
o canto das cotovias
e girassóis taciturnos,
sem estar no cárcere que
você legou a mim?
incriminando-me
somente por
devotar-me demais.
O mundo pode
pode perdoar
o homicida,
mas nunca
perdoa
aqueles que
incondicionalmente
amam.
C.V.W. 18/02/05

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