sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Poema sadiano


Meus impulsos e desejos sexuais mataram meus preconceitos...Eventualmente um demônio de olhos lascivos alicia minha vaidade inútil; então me entrego às paixões amargas e rudes.
Apeteço corromper e ser corrompido... Nada como vislumbrar corpos desnudos debatendo-se em deleite excessivo. Entre pêlos vaginais sonhamos com a língua...O quarto rubro e sua luz tênue...
O véu cândido toca o pênis rígido,
do sexo descrevemos o universo.
O sêmen fluir pelas bocas e vulvas voadoras...
Gozaremos até a aurora...
Gozaremos nos altares...
Gozaremos nos cemitérios...
Em qualquer parte levaremos a luxúria desgovernada
Afinal quem foi que disse que o sexo pertence
Aos homens casados...
Nós, libertinos conhecemos esta arte
desde muito cedo.
Deixe vosso moralismo nas igrejas
pois aqui neste recinto escuro
nossas orações são gemidos
penetrantes.

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